segunda-feira, 17 de julho de 2017

"Viver depois de ti"

O título deste post,  "Viver depois de ti", está entre aspas porque é o título dum livro da Jojo Moyes e do qual foi depois feito o filme com o mesmo nome.
Li o livro e chorei muito, vi o filme e chorei ainda mais. 
No fundo é uma história de amor... Mas não é uma história de amor banal... Na minha opinião é das mais tocantes, verdadeiras e inusuais histórias de amor. 
Lou Clark é uma rapariga com uma vida banal, mas ela nada tem de banal; tem uma personalidade peculiar e está sempre alegre. Quando fica desempregada da casa de chá onde trabalhava,   vai trabalhar para a casa de Will Taynor, que antes de estar confinado a uma cadeira de rodas depois de um acidente de mota, era um aventureiro. Agora vive deprimido e fechado em si mesmo.
No início, a relação entre os dois não é fácil (imaginem o quão diferentes os dois são), mas ao longo da história eles aproximam-se e apaixonam-se ("Against all odds"). E viveram felizes para sempre.... Pois...,  não! :(
Sem querer revelar tudo, Will já tinha decidido, antes de conhecer Lou, que haveria um determinado dia em que ele acabaria com a sua própria vida. Decisão que Lou não vai aceitar (nem compreender) de ânimo leve. (Poderia também escrever aqui sobre o direito de liberdade de escolha e as consequências que daí advêm; mas prefiro escrever sobre a história de amor que cresce ao longo da história).
É uma história de amor verdadeiro porque Lou e Will se vêem um ao outro para além das diferenças, para além da cadeira de rodas, para além das dificuldades do dia a dia, para além do que os separa; eles vêem-se mesmo. Vêem cada detalhe do outro, vêem o que faz o outro feliz ou triste, vêem o outro para além de si próprios, vêem o que os une. E mesmo quando "a vista está turva" não desistem de se ver, porque se vêem um ao outro com o coração. Não é isso o verdadeiro amor? Ver o outro como ele é, no seu todo e gostar do que se vê "no matter what"?
É daquelas histórias de amor que nos enchem o coração, que não esquecemos (e que sonhamos viver) e sempre que a recordamos os olhos enchem-se lentamente de lágrimas até que começam a cair quase sem nos darmos conta... (como eu agora ao escrever este post!)
Leiam o livro, vejam o filme. Garanto que não se irão arrepender. 




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