domingo, 30 de julho de 2017

Viajar sozinha

Quando digo que viajar sozinha é algo que não me agrada, sou "bombardeada" com comentários do género: " Não vejo porquê, muita gente faz isso", "O que é que tem? Melhor que ficar em casa sem fazer nada", "Não és nada aventureira, não aproveitas a vida!" ou "Mais vale só que mal acompanhada, o que interessa é viajar,  conhecer os sítios e aproveitar a viagem".
A questão é que estas pessoas, que tão bem opinam sobre a minha vida, nunca fizeram uma reserva duma viagem (não estou a falar de um simples voo) para uma só pessoa ou viajaram sozinhas (ir de avião sozinho para ir ter com alguém noutro país não conta).
Em primeiro lugar, se contactamos uma agência de viagens e pedimos algo só para uma pessoa, dizem logo que isso é complicado, que têm de verificar o que há. Em segundo lugar, os preços estão logo à partida por pessoa em quarto duplo. Em terceiro lugar, alguns sítios nem têm sequer a opção de quarto single. Em quarto lugar, fui uma vez sozinha num verão para o Alentejo e, embora reconheça que me fez bem na altura, custou "para caraças",  tanto financeiramente como o tempo (supostamente) de férias ali passado.
Financeiramente, quando existe a opção de quarto single, tenho de pagar uma taxa por usar sozinha um quarto usado normalmente por duas pessoas, ou seja, não pago metade do preço; pago por uma pessoa mais a dita taxa. 
Mas pior que a parte financeira, para mim é a parte pessoal. Adoro conversar, se vou sozinha falo com quem? Vou passar o tempo todo ao telemóvel? 
Detesto tomar as refeições sozinha; sim, eu sei, ninguém está a reparar em mim, que estou sozinha, mas eu sei que estou. Mais uma vez, o que faço durante a refeição? Vejo as redes sociais no telemóvel? 
Se viajo sozinha não tiro tantas fotografias; por muito que as selfies estejam na moda, não me digam que não é melhor tirar fotografias de grupo ou com outra pessoa, e até mesmo ser outra pessoa a fotografar-nos. Claro que é!
Em último lugar, acho que viajar é também partilha; partilha de momentos, de histórias, de aventuras, de acontecimentos (mais ou menos positivos), de sentimentos. Se viajo sozinha partilho com quem? Comigo mesma?
Embora muita gente defenda que viajar sozinho não é solitário e que "é fazer uma jornada para dentro de si mesmo" (Danny Kaye), eu continuo a preferir viajar com companhia (mesmo que seja apenas com uma pessoa).






sábado, 29 de julho de 2017

Cabelos: produtos para o verão

Com o verão vem a praia, o sol, o mar, a água salgada, a piscina e o cloro. Divertimo-nos muito e aproveitamos ao máximo esta estação que, de ano para ano, parece mais curta.
O cabelo é que "perde um bocado a piada" com tanta exposição a todas estas coisas, fica seco, danificado e sem brilho.
Para manter o cabelo saudável durante o verão este ano escolhi os produtos Gliss Summer Repair da Schwarzkopf.
Uso o champô e o spray cuidado e reparação solar, mas existe também uma máscara intensiva um minuto.
Estes produtos nutrem e reparam os fios capilares, o que permite ter um cabelo sedoso, suave e brilhante durante toda a estação mais quente do ano. 
Vendem-se em supermercados e hipermercados a preços acessíveis.
Experimentem e mantenham a beleza do vosso cabelo!



quinta-feira, 27 de julho de 2017

Sou um ser raro I: ocupação

Que sou um ser raro não é novidade para quem me conhece, certo? Os motivos são vários, mas hoje quero falar do modo como lido com a "desocupação" e o tempo livre. 
Aborreço-me muito quando não tenho nada de especial para fazer, quando não tenho muito trabalho desejo ter, prefiro ter trabalho a mais que a menos, quando tenho muitas férias seguidas não sei o que fazer com elas, trabalho nas férias quando posso... 
Tenho tentado ao longo dos anos contrariar esta característica, mas não é fácil. Parece que se não ando a mil à hora não sou eu mesma. Toda a gente dita "normal" anseia por férias longas e dias de preguiça sem fazer nada. Eu também gosto de descansar, calma, sou humana. Lol. Mas a mim o descanso só me sabe bem e só me faz sentido se eu estiver realmente cansada, se tiver realmente trabalhado muito. 
No entanto, tenho de reconhecer que me podia ocupar mais com a lida da casa (sempre é uma ocupação) e não o faço. Sim, já sei, devem estar a pensar "Esta não joga com o baralho! Gosta de estar ocupada, mas até no tipo de ocupação é esquisita!" Tudo verdade, admito. 
Gosto e quero estar ocupada, sentir-me útil, mas a ocupação tem de me agradar. 
Conclusão: se não estou ocupada "entro em paranóia" e ninguém entende porque não fico tranquila e aproveito o tempo livre que tenho. Fico "cansada" de não fazer nada.
Não sei qual o motivo, mas desconfio que deve ser um defeito de fabrico qualquer! :)
Que dizer? Sou um ser raro. 




quarta-feira, 26 de julho de 2017

Esteticista e afins

Zen4us é um espaço em Telheiras onde podemos cuidar do nosso corpo e tornarmo-nos (ainda) mais belas! :)
Hoje fui fazer as minhas unhas em gelinho e pintar as unhas dos pés da mesma cor. Fiz também o buço e as sobrancelhas com linha.
Mas há muitos outros serviços disponíveis: depilação a cera, depilação a laser, tratamentos estéticos, massagens, unhas de gel, extensão de pestanas e  muitas outras coisas.
Vejam a página do Facebook e não deixem de visitar este espaço. 




segunda-feira, 24 de julho de 2017

Buddha Eden Garden

Ontem decidi finalmente ir visitar o Buddha Eden Garden, Quinta dos Loridos, Bombarral; uma vez que toda a gente já me tinha dito que era espetacular. As minhas expetativas estavam, por isso, muito altas. 
Pensei que quando chegasse visse um jardim imponente e impressionante; que ia haver um ambiente zen e ia sentir uma tranquilidade e paz. Não foi o caso! (é o problema de expetativas altas). Nem uma música ambiente, relaxante havia. :(
Havia imensas excursões, muitas famílias, ou seja, demasiada gente para o meu gosto. A juntar a isto, dois comboios que passeavam as pessoas dentro do jardim, que estavam sempre a apitar e andar demasiado depressa para o local em questão. 
Mas a maior luta foi conseguir tirar fotos das estátuas ou das paisagens sem pessoas. Quase que valia a pena ter um sistema de senhas! 
O jardim em si, aparentemente o maior jardim oriental da Europa, também me surpreendeu pela negativa por não ter um tema coerente e único. Há esculturas modernas e contemporâneas, esculturas africanas, um jardim oriental, budas e pagodes. 
Além disso, muitas esculturas "perdem-se" no meio da vegetação, não havendo o devido destaque às mesmas. Muitas flores estavam secas, mostrando pouco cuidado com  o jardim.
À saída na "wine shop" provei um espumante azul fresco (Casal Mendes Sparkling Blue) e sangria, também Casal Mendes, fresquinha e muito saborosa.
A entrada no Jardim custou 4€ e parece-me um preço justo. Provavelmente, escolhi a época errada para fazer a visita: domingo e julho. Em relação à "reportagem fotográfica", deixo-vos as fotos possíveis. 

















sábado, 22 de julho de 2017

Acessório II: Fita para óculos de sol

Este é um acessório que nunca pensei ter. Sempre o associei a óculos "de ver" e para pessoas mais velhas, para não os perderem. Geralmente eram no formato duma corrente, nada moderna.  Ou então aos surfistas ou "betos" que a usavam num formato sem qualquer forma, era mesmo só uma fita. Também não achava muita piada a esse modelo para rapariga.
No outro dia, desocupada (lol), lembrei-me de procurar imagens de fitas para óculos de sol, a ver se encontrava algo que me agradasse. Encontrei umas muito giras e coloridas na Maria Mangerica.
Tem Instagram com o mesmo nome, site com loja online  e lojas físicas na Avenida de Roma, no Saldanha e no Chiado. Se fizerem encomendas online e quiserem evitar pagar portes de envio podem sempre levantar os artigos numa loja física à vossa escolha (foi o que eu fiz).
A minha fita custou 5€ e é giríssima (devo dizer ;) )




quarta-feira, 19 de julho de 2017

Capa de telemóvel

No verão passado comprei um iphone 5s (sim, sei que não é um dos modelos mais recentes do iphone, mas compro conforme as minhas posses e para mim já era um grande entusiasmo ter um iphone :)) e queria comprar uma capa diferente, original. Acabei por encontrar uma capa realmente única, tipicamente portuguesa no quiosque da Little Portugal , Heritage Boutique no Colombo, pois o padrão é de azulejos.
A Little Portugal tem artigos tradicionais portugueses com um "twist" moderno; há imagens do Santo António, da Nossa Senhora de Fátima,  galos de Barcelos, pulseiras, sabonetes, licores, capas de telemóvel e muito muito mais. 





segunda-feira, 17 de julho de 2017

"Viver depois de ti"

O título deste post,  "Viver depois de ti", está entre aspas porque é o título dum livro da Jojo Moyes e do qual foi depois feito o filme com o mesmo nome.
Li o livro e chorei muito, vi o filme e chorei ainda mais. 
No fundo é uma história de amor... Mas não é uma história de amor banal... Na minha opinião é das mais tocantes, verdadeiras e inusuais histórias de amor. 
Lou Clark é uma rapariga com uma vida banal, mas ela nada tem de banal; tem uma personalidade peculiar e está sempre alegre. Quando fica desempregada da casa de chá onde trabalhava,   vai trabalhar para a casa de Will Taynor, que antes de estar confinado a uma cadeira de rodas depois de um acidente de mota, era um aventureiro. Agora vive deprimido e fechado em si mesmo.
No início, a relação entre os dois não é fácil (imaginem o quão diferentes os dois são), mas ao longo da história eles aproximam-se e apaixonam-se ("Against all odds"). E viveram felizes para sempre.... Pois...,  não! :(
Sem querer revelar tudo, Will já tinha decidido, antes de conhecer Lou, que haveria um determinado dia em que ele acabaria com a sua própria vida. Decisão que Lou não vai aceitar (nem compreender) de ânimo leve. (Poderia também escrever aqui sobre o direito de liberdade de escolha e as consequências que daí advêm; mas prefiro escrever sobre a história de amor que cresce ao longo da história).
É uma história de amor verdadeiro porque Lou e Will se vêem um ao outro para além das diferenças, para além da cadeira de rodas, para além das dificuldades do dia a dia, para além do que os separa; eles vêem-se mesmo. Vêem cada detalhe do outro, vêem o que faz o outro feliz ou triste, vêem o outro para além de si próprios, vêem o que os une. E mesmo quando "a vista está turva" não desistem de se ver, porque se vêem um ao outro com o coração. Não é isso o verdadeiro amor? Ver o outro como ele é, no seu todo e gostar do que se vê "no matter what"?
É daquelas histórias de amor que nos enchem o coração, que não esquecemos (e que sonhamos viver) e sempre que a recordamos os olhos enchem-se lentamente de lágrimas até que começam a cair quase sem nos darmos conta... (como eu agora ao escrever este post!)
Leiam o livro, vejam o filme. Garanto que não se irão arrepender. 




Ser exigente

Muitas vezes a minha pessoa é associada ao substantivo "exigência". É verdade que sou uma pessoa exigente, comigo e com os outros, na vida profissional e pessoal também. 
Acredito que as pessoas devem sempre tentar ser a melhor versão de si mesmas, que devem ser rigorosas e cumpridoras, ter valores e princípios, ser respeitadoras, bem educadas e amigas.
No que me diz respeito, acho que não me devo simplesmente contentar; devo lutar e fazer por obter o que mereço; acho que não devo aceitar apenas "migalhas quando mereço o pão inteiro". Dou na mesma medida em que recebo, se dou tudo de mim acredito merecer também tudo da outra pessoa.
No trabalho, se sou profissional, se faço tudo o que está ao meu alcance para que os alunos aprendam; espero que os alunos dêem o melhor deles para aprenderem. Se cumpro as regras do local onde trabalho e respeito hierarquias e colegas, espero ser respeitada na mesma medida. Se sou educada e respeitadora, acredito merecer a educação e o respeito dos outros. 
Na vida pessoal, se sou sincera em relação aos meus sentimentos,   espero receber sinceridade de volta; se sou leal e fiel, parece-me expectável receber lealdade e fidelidade de volta. 
No entanto, acho que não tenho de me contentar com menos do que aquilo que acho que mereço; não tenho de me contentar com pessoas que não são capazes de me dar o mesmo que recebem de mim. Quando assim é, não merecem fazer parte da minha vida. Profissionalmente, acho que devo exigir o mesmo; exigir ser melhor no faço, exigir melhores condições de trabalho, exigir  que me respeitem enquanto profissional, exigir evolução profissional. 
Cresci com a ideia que a exigência era importante: exigir dos outros, exigir de nós próprios e sim,  exigir também da vida. Serei presunçosa? Serei ambiciosa demais? Será que desejo o impossível? Talvez... 
Devo dizer que não acho que seja mais do que ninguém, só acho normal o conceito de exigência; pois parece que ser exigente nos dias de hoje é um (grande) defeito; só que para mim é uma qualidade. 

Tarde de piscina

Hoje quero falar-vos da minha tarde de ontem. Estive na piscina do Clube Náutico de Alfoz de Alcochete. Um sítio tranquilo, com uma bela paisagem e de acesso rápido pela Vasco da Gama para quem vem de Lisboa.
A piscina está envolvida num ambiente verdejante e há também um serviço de bar e uma esplanada.
A entrada é 10€ com acesso a espreguiçadeiras e a piscina está aberta até às 19h (o que é uma pena porque no verão sabe bem ficar ali a ver o pôr do sol e a sentir os últimos raios de sol no corpo).
Foi uma tarde muito bem passada longe da confusão que há nas praias ao fim de semana.










sábado, 15 de julho de 2017

Fidget spinner

Quando apareceram os "fidget spinners" fui das primeiras pessoas a "dizer mal" e a perguntar qual o objetivo daquele objeto, ou brinquedo, se preferirem. Todos os alunos tinham um (ou mais do que um até) e para mim parecia-me apenas mais um elemento causador de distração dentro da sala de aula; daí "nem os poder ver" à minha frente; parecia que não havia mais nada. Mas um belo dia, uma aluna mostrou-me como se fazia e eu "achei piada". Percebi que estava rendida ao brinquedo do momento. Se serve para relaxar ou para acalmar não sei, mas serve para nos entretermos e experimentarmos vários movimentos com o "fidget spinner".
Demorei algum tempo para comprar o meu porque queria um azul (a minha cor favorita) igual ao de um aluno meu. Hoje foi o dia.
Comprei o meu por 2,79€ na loja Casa
Concluo que o "fidget spinner" é objeto de grande interesse para miúdos e graúdos. :)



https://pt.casashops.com/pt/procurar/?q=fidget+spinner



sexta-feira, 14 de julho de 2017

Lidar com a morte

Lidar com a morte não é um tema leve nem animador, mas ao longo da nossa vida todos temos de passar pelo momento triste e desesperante de perder alguém que nos é querido.
Quando perdemos alguém, começam as perguntas e a revolta. "Porquê ele/ela?" , "Porquê tão cedo?", "Porquê desta maneira?, "Por que teve de sofrer tanto?", "Porquê tão de repente?"., "Porquê?".
Seja qual for a forma de morrer, a morte nunca é aceite. Não entendemos porque temos de perder as pessoas que nos são queridas. Queremos que vivam para sempre, que nos acompanhem e estejam ao nosso lado sempre. Infelizmente, é a lei da vida e todos nós sabemos disso; mas na prática nunca é fácil lidar com a perda. 
O que dizer a alguém que perdeu um ente querido? Obviamente não há palavras nenhumas que tragam a pessoa de volta ou eliminem o sofrimento; mas dizermos e mostrarmos que estamos ali, que podem contar conosco é o melhor que podemos fazer; alivia um bocadinho a tristeza e a pessoa sente-se apoiada.
Mas a verdade é que não há "receita mágica" para lidar com a morte, por isso se perderem alguém apoiem-se em quem vos quer bem e se alguém perto de vocês perdeu alguém não deixem de apoiar e de estar lá, de dar um abraço bem apertado e dizer "vai correr tudo bem" (mesmo quando sabemos que a vida jamais volta a ser igual depois daquela perda). 

terça-feira, 11 de julho de 2017

Hidratante corpo

Devemos usar um bom hidratante corporal, seja em que estação do ano for; acho que este tema não tem discussão. 
No entanto, no verão e após exposição solar a maioria das pessoas opta por um creme "after sun", ou seja, específico para  usar após o corpo ter estado exposto ao sol. 
Já experimentei vários, têm cheiros fantásticos, super frescos, sabem muito bem depois do duche; mas, no meu caso,  algumas horas depois a pele está seca e desidratada. Por esse motivo, mantenho-me "fiel" ao creme nivea soft, seja verão, inverno, outono ou primavera. Talvez por ser um creme mais gordo mantenha a hidratação durante mais tempo. Além disso, adoro o cheiro também: tradicional e intemporal. Experimentem!


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Beijar

Tenho saudades de  beijar. Saudades de um beijo arrebatador, daquele que nos fazem esquecer o mundo e nos levam a outra dimensão.
Adoro beijar com vontade, com paixão, com sentimento.
Um beijo diz mesmo mais do que mil palavras. Não é cliché, é linguagem universal e expressa muitos sentimentos que são difíceis de colocar em palavras. 
Gosto de beijos inesperados e apaixonados.
Gosto de beijar e de ser beijada como se toda eu estivesse naquele beijo.
Gosto de ser agarrada e beijada como se não houvesse amanhã. 
Tenho saudades desses beijos, inesquecíveis; que aconteça o que acontecer nunca desaparecem da nossa memória. Beijos memoráveis. 


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sábado, 8 de julho de 2017

Tentação alimentar :) oikos

Estou completamente viciada nestes iogurtes gregos OIKOS fondue de fruta da Danone. 
A mistura do chocolate com a fruta sempre foi das coisas que mais gosto.
Estes iogurtes são uma tentação. Para mim, nem são um iogurte, são uma sobremesa. Adoro!
O de laranja foi o que menos gostei (bom na mesma), mas os de frutos do bosque e os de cereja são divinais.
Não pensem muito na linha e não deixem de experimentar. 

http://www.asmelhoresofertas.net/wp-content/uploads/2017/05/Cupao-Danone-Oikos-Fundue-Fruta.jpg

Família

Ontem a minha avó materna fez 89 anos e a família juntou-se para celebrar o seu aniversário. Devemos celebrar a vida mesmo quando nem tudo são rosas (sem espinhos) e sol radioso. Felizmente, ela estava num bom dia e muito bem disposta.
Não estavam todos presentes, estavam os possíveis. Como em todas as famílias, há elementos que não puderam estar, outros que não se dão com todos (ou com alguns) e ainda os que optam por dar importância a outras coisas. Não importa. Não deixou de ser um momento de união familiar.
Considero ter a melhor família do mundo, não é perfeita (longe disso; somos muito teimosos, somos muito ruidosos, todos queremos ter razão, todos queremos as coisas à nossa maneira), mas gostamos muito uns dos outros. 
Sei com toda a certeza que se não tiver mais ninguém terei sempre a minha família com quem contar. 
Não posso acabar o post sem deixar uma palavra de valorização e reconhecimento aos meus pais; eles são, sem dúvida, os melhores pais do mundo e mesmo que pudesse escolher não escolheria outros.


quarta-feira, 5 de julho de 2017

O ginásio e eu

O ginásio e eu temos uma história de vários anos, uma história triste, devo dizer. Perdoem-me os amantes do desporto e de todas as atividades de ginásio, mas não consigo gostar dele. Não consigo sentir qualquer entusiasmo em ir ao ginásio. Tentei e continuo a tentar, mas parece-me uma relação impossível. Penso que este sentimento se deve muito ao facto de eu ser uma "naba" completa em atividades desportivas e não querer mostrá-las em idade adulta a um grupo de desconhecidos. Acho que já sofri o suficiente quando era estudante e tinha de me expor perante a turma, fazendo sempre má figura. 
Voltando ao ginásio... A história repete-se sempre. Decido inscrever-me porque faz bem à saúde e combate o meu sedentarismo, no primeiros meses estou muito motivada; depois começo a ir cada vez menos e até que deixo de ir definitivamente. Isto já aconteceu várias vezes e vai voltar a acontecer em breve. Sim, porque estou de momento inscrita num ginásio onde faço aulas de zumba (que mesmo assim é a atividade que mais gosto, mas como sou "esquisita" com as instrutoras, se não gosto da instrutora ou da playlist que usa não vou à aula) e algumas máquinas. Como já entrei na fase da desmotivação e de começar a ir raramente, sei que é uma questão da fidelização acabar para eu desistir.
Sinto-me  um ser estranho por não gostar de ginásio porque toda a gente diz que o exercício físico me devia fazer sentir bem (a única altura em que me sinto bem é quando vou para o duche, pois sei que o pior já passou e em breve vou sair dali) e que é um ótimo sítio para conhecer pessoas, homens em particular. Esta última razão então faz-me mesmo sentir um extraterrestre. No ginásio as pessoas estão todas transpiradas, a maioria dos homens está ali a exibir-se, nada atraentes na minha opinião e eu em esforço para fazer qualquer coisa de jeito. Ou estou no ginásio errado, ou sou eu que sou esquisita ou então sou mesmo pouco atraente quando treino. No entanto, devo dizer, que já me contaram muitas histórias de casais que se conheceram  no ginásio; o que me leva a concluir que é possível.
Serei eu que, com a minha cara de esforço e de desmotivação, boicoto qualquer hipótese de conhecer pessoas fantásticas no ginásio? Provavelmente ... 
Aceito sugestões para melhorar a minha relação com o ginásio, porque se é fantástica para tanta gente, sou eu claramente que estou errada! Help, please!




segunda-feira, 3 de julho de 2017

Esquecer

Esquecer. Uma palavra aparentemente simples, mas tão difícil de aplicar. Um verbo que muita gente conjuga, principalmente, quando conjuga para outras pessoas "Esquece isso!", "Esquece-o!" (Quem me conhece sabe que detesto que me digam isso assim, como se fosse eu que não fosse inteligente o suficiente para perceber que há algo ou alguém que devo esquecer ou fosse a única pessoa incapaz de o fazer, porque afinal é tão fácil!) Parece que basta dizer a palavra e a ação acontece. Não é.
Esquecer acontecimentos e pessoas que nos marcaram, que nos fizeram felizes ou infelizes é difícil e não há uma receita, nem uma estratégia corretas para que isso aconteça. Esquecer é difícil e complicado porque a memória nos atraiçoa, quando menos esperamos lá vem ela recordar-nos de algo que tanto queremos esquecer. Travamos uma luta, muitas vezes diária, para esquecer o que não queremos recordar.
Depois há também a palavra "tempo", tantas vezes associada à palavra "esquecer". Como se o tempo fosse um feiticeiro, lançasse um feitiço e ficasse tudo esquecido. Again, não é verdade. 
Muita gente diz que o tempo cura tudo. O tempo não cura nada, não apaga nada e não nos faz esquecer nada. O tempo ajuda e suaviza o que se passou; e conjugado com novos acontecimentos, novos conhecimentos e novas vivências acaba por nos ajudar a construir um presente e  deixar as memórias e o passado para trás. Apesar disso, essas memórias e esse passado não desaparecem, simplesmente deixam-nos de nos atormentar. Além disso, não podemos fingir que ficamos iguais depois de viver determinadas experiências, boas ou más, mudamos sempre, as marcas ficam sempre. Nunca seremos os mesmos, nunca veremos a vida da mesma forma, a nossa perspetiva altera-se sempre.
Por isso digo, esquecer é difícil e não basta o tempo passar para esquecer. 
Esquecer não acontece quando queremos, acontece quando as circunstâncias necessárias se juntam e, embora cliché, acontece quando tem de ser. 



O Miguel Esteves Cardoso também tem um excelente texto sobre este tema:

http://ospontosdevista.blogs.sapo.pt/miguel-esteves-cardoso-como-e-que-se-4374?nomobile=1

Não deixem de ler!

sábado, 1 de julho de 2017

Cabelos: champô seco

Vamos a mais um post "vaidoso", mas que não deixa de ser útil, muito útil!
Vou falar de um produto que está no top dos meus produtos favoritos: o champô seco! Sim, resulta mesmo.
Basta vaporizar nas raízes, esfregar um pouco, esperar uns minutos e escovar o cabelo normalmente.
O cabelo fica com aspeto natural e limpo. É um produto fantástico, especialmente para quem tem cabelo oleoso ou não quer ou não tem tempo de lavar o cabelo todos os dias. Também dá muito jeito quando viajam.
Uso o da Klorane que se encontra facilmente em qualquer farmácia ou parafarmácia. 
Não deixem de experimentar.