sábado, 21 de outubro de 2017

Pessoas: o que adoro

Hoje decidi escrever um texto sobre pessoas, um texto mais positivo; falar do que adoro nas pessoas. Reconheço que não são muitas as que cumprem estes meus "requisitos", mas há algumas. Também não  importa a quantidade, mas sim a qualidade, certo? :)

Adoro as pessoas que têm paciência para mim (para me ouvir: sejam desabafos, sejam queixas, sejam histórias já contadas mil vezes).
Adoro as pessoas com quem crio cumplicidade.
Adoro as pessoas que me colocam um sorriso na cara, com palavras ou ações.
Adoro as pessoas que conseguem sempre ter uma palavra a dizer-me, seja em que circunstância for.
Adoro as pessoas que conseguem dizer-me (mesmo) o que não quero ouvir de forma a ajudar-me.
Adoro as pessoas que sempre arranjam tempo para mim, no matter what.
Adoro as pessoas que gostam de mim como sou, com os meus defeitos e qualidades.
Adoro as pessoas que são otimistas e me passam algum desse otimismo.
Adoro as pessoas que me fazem rir, mesmo com piadas parvas. 
Adoro as pessoas que me querem na vida delas.
Adoro as pessoas que querem estar na minha vida.
Adoro as pessoas que acrescentam algo à minha vida e me fazem feliz.
Adoro as pessoas que fazem de mim uma pessoa melhor.
Adoro as pessoas que respondem sempre (e logo) às mensagens.
Adoro as pessoas que arranjam soluções e não desculpas.
Adoro as pessoas que são sinceras.
Adoro as pessoas que são fiéis. 
Adoro as pessoas que são genuínas.
Adoro as pessoas que têm sentido de humor.
Adoro as pessoas que admitem os erros e pedem perdão.
Adoro as pessoas que são capazes de perdoar.
Adoro as pessoas que cumprem as suas promessas.
Adoro as pessoas que arriscam (afinal quem não arrisca não petisca). 
Adoro as pessoas que expressam os seus sentimentos; riem e choram quando assim tem de ser.
Adoro as pessoas educadas.
Adoro as pessoas espontâneas.
Adoro as pessoas que conversam sobre tudo e sobre nada.
Adoro as pessoas calorosas.
Adoro as pessoas boas de coração, que não conseguem ver ninguém mal e estão sempre prontas a ajudar. 

Em suma, adoro as pessoas que, não importa como entraram na minha vida, permanecem nela. 


Artigos religiosos "modernos"

Tive uma  educação católica e sou crente (ok, admito, às vezes não tão crente como deveria, sou). Nunca me tinha ocorrrido ter artigos religiosos em casa, expostos, à vista de todos. A Little Portugal, Heritage Boutique (no Colombo) fez-me mudar de ideias, pois tem artigos religiosos "modernos" e coloridos (há várias cores à escolha) que acabam por resultar em peças decorativas.
Comprei um Santo António e uma Nossa Senhora; e caso sejam crentes podem levar as imagens  a Fátima para serem benzidas (em todas as missas, no final, o padre benze os artigos religiosos que as pessoas têm com elas).




sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Perdoar ou não perdoar: o eterno dilema

Perdoar não é fácil. Realmente é um processo difícil e que nem todos conseguimos realizar ou só conseguimos em determinadas situações.  
Perdoar também não é esquecer. Quando fazemos ou dizemos algo ou nos fazem ou dizem algo que causa mágoa, desilusão, dor ou tristeza não se esquece (toda a gente já passou pelas duas situações), fica marcado; aconteceu e nada nem ninguém pode mudar o facto de ter acontecido.  A questão é: e perdoar, é possível?
Em primeiro lugar, há que decidir para si próprio se há situações imperdoáveis e nas quais o perdão está fora de questão (muitas vezes ouve dizer-se que a traição é imperdoável, que uma vez quebrada a confiança não há volta a dar; que há ofensas verbais e/ou físicas que também não se perdoam). Acho que essa decisão do que se consegue ou não perdoar depende de cada um, cada pessoa sabe quais os seus limites. Muitas vezes achamos que não somos capazes de perdoar certas coisas e perdoamos e o inverso também acontece. A vida dá muitas voltas e é "vivendo e aprendendo". 
Já fui magoada e já magoei; em ambos os casos, foram situações bastante graves;  já perdoei e já fui perdoada. Para que haja perdão, na minha opinião, não é necessário verbalizar o pedido de perdão; pode pedir-se perdão ao mostrar-se arrependimento ou com ações conciliadoras. Seja como for,  perdão é algo interior (acho eu) e ou se perdoa ou não se perdoa, não há meio termo, independentemente do tempo que se leve até chegar ao perdão (pode levar horas, dias, semanas, meses ou até anos).
Tenho plena consciência de que as ações depois de realizadas e as palavras depois de ditas não podem ser apagadas ou retiradas. Mas Deus fez o ser humano com coração e não me parece que sirva apenas para manter o nosso corpo vivo, acho que também é para manter a nossa alma viva e tranquila. 
No meu caso, quando perdoo sinto-me mais leve, deixa de haver uma luta interior, uma raiva que me consome, um sentimento negativo que me faz não estar bem. Perdoar, a mim, deixa-me mais leve e mais tranquila. Quando perdoo realmente alguém, não volto depois a tocar no assunto que perdoei nem  "atiro à cara da pessoa" o que aconteceu (espero o mesmo quando sou perdoada). Retomo a relação com a pessoa de uma forma saudável, quase como se nada tivesse acontecido (porque perdoa-se, mas não se esquece). Afinal, "perdoar é lembrar sem doer". 
No geral, tenho facilidade em perdoar (há quem diga que perdoo com demasiada facilidade... provavelmente é verdade) e também tenho encontrado pessoas na minha vida que me têm conseguido perdoar.
Talvez eu seja assim por achar que toda as pessoas erram, que todos nós merecemos uma segunda oportunidade; porque, verdade seja dita, ninguém é perfeito e toda a gente erra. Obviamente que há erros e erros, mas, como já referi, já todos passamos por situações em que queremos ser perdoados ou em que querem o nosso perdão.
Mas, na minha vida, nem sempre aconteceu assim, nem sempre consegui perdoar... (Tenho uma ou outra situação que ainda me "desgastam") e também nem sempre consegui o perdão que desejava, mesmo reconhecendo o meu erro, mesmo verbalizando o perdão . Não consegui o perdão da outra pessoa nem me perdoei a mim mesma (o que custa ainda mais). 
Quando assim acontece, é duro; uma vez que perdoarmo-nos a nós mesmos chega a ser mais difícil que perdoar outra pessoa. Sabemos que fizemos "asneira", que não podemos voltar atrás no tempo, não podemos "desfazer" o que fizemos; estragamos tudo com uma palavra, uma frase ou uma ação; o erro está cometido e martirizamo-nos por isso.
Para mim esse tipo de perdão é o mais difícil porque faz-me carregar  a culpa todos os dias e sou eu que tenho de lidar com ela.  Cria um peso dentro do peito, difícil de ser aliviado. 
De qualquer forma acho que quem perdoa é mais feliz e vive de forma mais tranquila e sente-se mais leve; mas não sou ingénua ao ponto de achar que não existem situações imperdoáveis.
No entanto, duma coisa estou certa, o perdão é próprio de quem tem um coração grande. 
















quarta-feira, 11 de outubro de 2017

About last night: jogo Portugal-Suíça

Em relação ao futebol só vibro quando joga a Seleção Nacional. Não perco a parte do hino nem por nada e, claro, o meu jogador preferido é o Cristiano Ronaldo. Sou mega fã e não suporto quem diz mal dele... Tenha defeitos e qualidades como qualquer jogador (na minha opinião tem  mais qualidades, claro!), é português e representa muito bem Portugal onde quer que jogue, digam o que disserem. 
Ontem tive a sorte de ter bilhete (Obrigada L, apesar de não leres o meu blog) para poder ver, ao vivo e a cores, o jogo Portugal-Suíça para o apuramento para o Mundial 2018 na Rússia. Os lugares eram pertíssimo do campo, ótimos (vi o Cristiano bastante bem) e o ambiente no estádio espetacular.
A noite correu bem, ganhamos 2-O e estamos no Mundial 2018. Parabéns à nossa Seleção e a todos os portugueses que acreditam  e a apoiam! Rússia here we go!
No final do jogo, quem é que encontramos no estacionamento do estádio? A D. Dolores Aveiro, mãe do meu "querido" Cristiano. Perdi a vergonha e fui pedir à senhora para tirar uma fotografia. (Fiquei foi com o cachecol de Portugal do avesso... pormenores :) )
Foi a cereja no topo do bolo! 
Foi uma noite inesquecível! 







terça-feira, 10 de outubro de 2017

Relógios I: WATXandCo

Adoro relógios (tenho até demais)! 
Acho os relógios da WatxandCo fantásticos devido ao número de possibilidades de conjugações que existem e também pelos preços acessíveis: braceletes 13€ e mostrador 36,9€.
Com um mostrador e várias braceletes podemos fazer conjugações mais casuais ou mais arrojadas ou mais sóbrias, criando vários relógios mas não tendo de comprar vários.
Estes são os meus. A bracelete vermelha foi a minha última aquisição: o tom da bracelete é mais brilhante o que lhe dá um "toque diferente". 







37 anos, solteira, sem namorado e sem filhos: qual é o problema dela?

Dei este título a este texto porque é uma pergunta que as pessoas fazem, seja verbalizada e dirigida a mim, ou apenas o que pensam sobre mim dentro das suas cabecinhas.
Sei que 90% das pessoas (provavelmente até mais) consideram uma mulher na minha situação (37 anos, solteira, sem namorado, sem filhos) uma pessoa anormal (sim, já sei que o conceito de normalidade também não é propriamente objetivo, mas de qualquer das formas quem ler este texto entenderá a que me refiro).  
A verdade é que a minha geração; as minhas amigas e conhecidas da minha idade todas estão ou casadas e com filhos, ou casadas  ou com filhos. Também para mim é fácil questionar-me "Serei anormal? Terei algum problema?" Sinceramente não sei... Se esse problema existe em mim ainda não o identifiquei e se alguém o detetou também não mo disse. 
Tenho personalidade forte, às vezes mau feitio, sou teimosa, sou exigente; ou seja, tenho os meus defeitos e qualidades como qualquer outra mulher (acho eu), ou seja, não me parece que seja assim tão diferente de qualquer outra pessoa do sexo feminino. Por isso, a pergunta inevitável: porque não tenho eu um companheiro e filhos?
Acreditem que não é fácil ser um no mundo de dois ou mais. 
Sinto-me muitas vezes um bicho raro.
Quando conhecemos alguém, seja em contexto pessoal ou profissional, as perguntas (mais cedo ou mais tarde) são "És casada? Tens filhos? Quantos?". E eu, com cara sabe-se lá de quê (felizmente não me consigo ver) esboço um sorriso amarelo e digo "Solteira e sem filhos". 
Depois há aquela parte dos clichés (que adoro!!!!lol): "Há uma tampa para cada panela", "O que é teu está guardado e ninguém to tira", "Vais ver que quando menos esperares vai aparecer", "Quando tiver de ser será", "Já experimentaste os sites da net? Já experimentaste o tinder?", "Tenho uma amiga que já tinha 38 anos e foi não sei onde (a um evento qualquer ou no trabalho) e conheceu uma pessoa e já namoram há não sei quanto tempo, blá, blá, blá". Acham mesmo que eu vou nessas conversas? A sério?
Há também aquela parte da reação das pessoas relativamente ao meu desejo de ser mãe.  Normalmente, essas reações até vêm das pessoas que me são mais próximas, uma vez que não costumo falar desta situação com pessoas que não conheço bem, como é óbvio. "Hoje em dia as mulheres são mães mais tarde, ainda tens tempo", "Hoje em dia não precisas de ter um homem para seres mãe", "Porque não adotas?"
Parece que toda a gente tem uma opinião na ponta da língua para falar sobre a minha vida, mas e que tal se parassem para pensar em como me sinto ou em como se sentiriam se fosse com elas? Não é fácil colocarmo-nos no lugar do outro, mas tentar não custa. 
Eu penso "E porque não posso eu conhecer um homem de forma normal e natural, ao vivo e a cores, pessoalmente e construir com ele uma família também de forma normal e natural? Porquê?"
A normalidade, como já disse antes, é subjetiva, mas esta é a normalidade que desejo para mim e (ainda) não consigo entender porque não tenho direito a ela. Será que é pedir muito?

P.S. E quanto a formas de conhecer homens, não vou entrar em detalhes, mas posso dizer que já os conheci de várias formas; portanto também não tem sido por falta de tentativas. 


Para rir um pouco e aligeirar este texto :)



quarta-feira, 4 de outubro de 2017

"Romance em Amesterdão"

"Romance em Amesterdão" é o título do livro de Tiago Rebelo que acabei de ler.
Conta a história de amor entre Mariana e Zé Pedro. Conhecem-se em Amesterdão, passam algum tempo juntos, sem grande relação física, mas com uma ligação emocional fortíssima; tão forte que 15 anos depois, quando se reencontram em Lisboa, os sentimentos voltam (ou sempre ali estiveram, mesmo sem eles terem estado sempre 100% conscientes disso). 
Para quem acredita, como eu, que o tempo (que como já referi noutro texto, o tempo não apaga nada) e a distância por si só não apagam sentimentos; que há sentimentos que resistem a muitas mudanças nas nossas vidas; que se os sentimentos forem verdadeiros duram e mantêm-se, mesmo sem serem alimentados; aconselho-vos este livro.
Eu adorei! E sim, chorei que nem uma perdida, como costume, já sabem! 
Apesar de o final não ser o que eu esperava nem o que gostaria que tivesse sido, é um livro que recomendo porque o amor é muito mais complicado do que às vezes admitimos e às vezes, infelizmente, não basta amar. No entanto, como já disse, o amor é, também, muito resistente; não menosprezem o seu poder e resistência; para o bem e para o mal. 




domingo, 1 de outubro de 2017

Início do ano letivo: segundas impressões

Como tinha dito, brevemente voltaria a este tema. Não posso é dizer que tenha grandes novidades nem boas notícias.
As coisas mais positivas que aconteceram é que já tenho quadro em todas as salas, a maioria dos alunos já tem caderno, quase todos têm os livros de fichas e poucos têm o manual.
Continuo sem acesso a nada a nível de sumários ou de marcação de testes, sem conta de email, sem informações sobre reuniões e sem contactos de ninguém. 
I'm a ghost teacher... almost. 

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Cillit Bang: Bolor & Sujidade

Quem me conhece sabe que sou tudo menos fada do lar, detesto todas as tarefas domésticas (e até acho que não tenho o menor jeito para as mesmas), mas têm de ser feitas, certo? 
Por esse motivo, procuro sempre produtos que me facilitem a minha vida neste aspeto. Descobri o Cillit Bang sujidade e bolor e posso dizer que funciona mesmo. Passou a "habitar" a minha casa de banho definitivamente. :)