quarta-feira, 3 de julho de 2019

Bem disse que faltava o quase!

Sabia que, do que conheço o agrupamento onde estive este ano,  poderia ter uma surpresa como a que tive no outro dia. No mail recebido pode ler-se "o horário de trabalho de todos os docentes, o período entre as 09:00h e as 12:30h e entre as 14:00h e as 16:30h, será obrigatoriamente cumprido na Escola, em conformidade com o Regulamento Interno. Todos os docentes deverão assinar as folhas de presença."
Compreendo que, enquanto houver trabalho,  se esteja nas escolas; não discordo disso. Se há trabalho para ser feito, tem de se fazer e pronto. Não concordo é estar na escola a cumprir horário só porque sim, sem ter literalmente nada para fazer; só porque tem de se levar à letra o não se estar oficialmente de férias. 
Não consigo deixar de pensar nos agrupamentos onde trabalhei antes, onde havia bom senso e os professores iam à escola apenas quando necessários, sem haver esta imposição de um cumprimento de horário com zero tarefas. Tenho saudades desses tempos e principalmente dessas pessoas que sabiam gerir escolas e recursos humanos.
Acho que aqui se vê a diferença entre um chefe e um líder. Claramente neste Agrupamento existe um chefe (ou  mais do que um, ainda não percebi bem) que quer, pode e manda. Faz falta haver um líder que nos guie e sirva de exemplo, que nos veja como seres humanos e não apenas como cumpridores do Regulamento Interno. 
O ano letivo de 2018-2019 representa mesmo para mim "Pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita". 
Repito: falta o quase! E se este quase teima em não chegar! 

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